Japão registra novo terremoto de 6,5 graus de magnitude

Jornal Aikido Ubuia
Notícias & Variedades

02/04/2011

Volume 4, edição 4ª

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 Doshu Moriteru Ueshiba
demonstrando.
Shomen Uchi Sankyo
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Doshu Moriteru Ueshiba.
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Japão registra novo terremoto

Crise Nuclear   2  -  Problema continua...
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Doshu Moriteru;                 

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02/04/2011

Volume 4, 4ª edição

A arte de ensinar e a arte de aprender

              Entre a arte de ensinar e a arte de aprender existe uma grande diferença, não obstante acharem-se ambas intimamente vin­culadas. Em geral, quem começa a aprender o faz sem saber por quê; pensa que é por necessidade, por uma exigência de seu temperamento, por um desejo ou por muitas outras coi­sas, às quais costuma atribuir esse porquê. Mas quando já co­meça a vincular-se àquilo que aprende, vai despertando nele o interesse e, ao mesmo tempo, reanimam-se as fibras ador­mecidas da alma, que começa a buscar, chamando ao estudo, os estímulos que irão criar a capacidade de aprender.Porém, que é o que o ser aprende, e para que aprende? Eis aqui duas indagações às quais nem sempre se podem dar res­postas satisfatórias. Aprende-se e continua-se aprendendo, ad­quirindo hoje um conhecimento e amanhã outro, de igual ou de diversa índole. Primeiro se aprende para satisfazer às ne­cessidades da vida, tratando de alcançar, por meio do saber, uma posição, e solucionar ao mesmo tempo muitas das situa­ções que a própria vida apresenta. Quando se completa a me­dida do estudo, parece como se na mente se produzisse uma desorientação: o universitário, ao conquistar seu título, aquele outro ao culminar sua especialização. Enfim, quando essa vi­da de estudos está terminada, começam as atividades nas dife­rentes profissões, o que paralisa a atividade anterior da mente dedicada ao estudo; muitos até chegam a esquecer aquela cons­tante preocupação que antes tinham, de alcançar cada dia um conhecimento a mais, encontrando-se como os que, tendo fi­nalizado o percurso de um caminho, não sentem a necessidade de dar um passo além, por não acharem o incentivo de um obje­tivo capaz de o propiciar. Eis aí uma das causas de onde pro­vém tanta desorientação nos seres humanos.De outra parte, os que, além dos estudos da profissão aprendem outras coisas, o fazem muitas vezes sem ter disso verdadeira consciência. Acumulam este, esse e aquele conheci­mento, mas depois – salvo exceções – não sabem o que fa­zer com eles; não sabem usá-los em seu próprio bem, nem no bem dos demais. Assim é como vêm aprendendo ao acaso, em uma e outra parte, sem ter um guia que os leve para uma meta segura e lhes permita fazer de tudo uma aprendizagem útil pa­ra si mesmos e para seus semelhantes. Ao dar a conhecer seus ensinamentos, a Logosofia mani­festa que existe uma imensidão desconhecida para o homem, na qual este deve penetrar. Dá a conhecer, além disso, que enquanto se interna nessa imensidão que é a Sabedoria, isto é, enquan­to aprende, pode também ensinar, porque a arte de ensinar consiste em começar ensinando primeiro a si mesmo, ou, dito de outro modo, enquanto de uma parte o ser aprende, aplica de outra esse conhecimento a si mesmo e, ensinando a si mes­mo, sabe depois como ensinar aos demais com eficiência

 

 

 

              Dissemos no começo que a arte de ensinar é muito diferente da arte de aprender. Com efeito, tratando-se do conheci­mento transcendente, que é o que guia para o aperfeiçoamen­to, não se pode ensinar o que se sabe, se, ao fazê-lo, não vai refletida, como uma garantia do saber, a segurança que cada um deve dar com seu próprio exemplo. Eis aí, justamente, on­de começa a tornar-se difícil a arte de ensinar, porque não se trata de transmitir um ensinamento, ou de mostrar que se sa­be isto ou aquilo; quem assim fizesse, se converteria em um simples repetidor do ensinamento, em um autômato, e seu la­bor careceria de toda eficácia. Já é outra coisa, quando atra­vés da palavra de quem ensina, coincidente com seus atos, vão se descobrindo qualidades relevantes; e outra coisa é, também, quando, no que escuta e aprende, vai se manifestando a capa­cidade de assimilação; então, o que aprende, aprende de ver­dade, e quem ensina, ensina com consciência.

Um ensinamento pode ser transmitido bem ou mal pelo que ensina, mas, o fato de transmiti-lo mal não tem porque implicar má intenção ou má vontade; comumente é transmiti­do de forma errônea, por não o haver entendido bem, vivido e incorporado a si mesmo. Quem faz isto não possui, certa­mente, o domínio do ensinamento, que permite não esquecê-lo mais; e está longe de ser como aquele que, de posse de uma fórmula, pode reproduzir a qualquer momento o conteúdo da mesma. Esquece o ensinamento quem não teve consciência de­le e, por tal causa, acha-se na mesma situação do que apren­de. Estas particularidades da arte de ensinar e da arte de apren­der devem ser tidas sempre muito em conta. Dissemos no começo que a arte de ensinar é muito dife­rente da arte de aprender. Com efeito, tratando-se do conheci­mento transcendente, que é o que guia para o aperfeiçoamen­to, não se pode ensinar o que se sabe, se, ao fazê-lo, não vai refletida, como uma garantia do saber, a segurança que cada um deve dar com seu próprio exemplo. Eis aí, justamente, on­de começa a tornar-se difícil a arte de ensinar, porque não se trata de transmitir um ensinamento, ou de mostrar que se sa­be isto ou aquilo; quem assim fizesse, se converteria em um simples repetidor do ensinamento, em um autômato, e seu la­bor careceria de toda eficácia. Já é outra coisa, quando atra­vés da palavra de quem ensina, coincidente com seus atos, vão se descobrindo qualidades relevantes; e outra coisa é, também, quando, no que escuta e aprende, vai se manifestando a capa­cidade de assimilação; então, o que aprende, aprende de ver­dade, e quem ensina, ensina com consciência.

Um ensinamento pode ser transmitido bem ou mal pelo que ensina, mas, o fato de transmiti-lo mal não tem porque implicar má intenção ou má vontade; comumente é transmiti­do de forma errônea, por não o haver entendido bem, vivido e incorporado a si mesmo. Quem faz isto não possui, certa­mente, o domínio do ensinamento, que permite não esquecê-lo mais; e está longe de ser como aquele que, de posse de uma fórmula, pode reproduzir a qualquer momento o conteúdo da mesma. Esquece o ensinamento quem não teve consciência de­le e, por tal causa, acha-se na mesma situação do que apren­de. Estas particularidades da arte de ensinar e da arte de apren­der devem ser tidas sempre muito em conta.             

- Duas semanas depois do pior terremoto da história do Japão, de 9 graus na escala Richter, o país viveu nesta segunda-feira (28) mais um susto. Tremores de magnitude 6,5 graus foram registrados novamente na Região Nordeste. Foi emitido alerta de tsunami pela prefeitura de Miyagi – a área mais atingida pela catástrofe do último dia 11, que foi logo cancelado.

As informações são da Agência Meteorológica japonesa e do Instituto de Geofísica norte-americano (cuja sigla em inglês é USGS).


O Instituto de Geofísica dos Estados Unidos também confirmou os tremores de magnitude 6,5 graus na escala Richter. Segundo o instituto, os tremos ocorreram na parte
da manhã, a cerca de 100 quilômetros da cidade de Sendai – bastante destruída pelo terremoto seguido de tsunami do último dia 11.

Para especialistas, os novos tremores são provavelmente
réplicas dos abalos de magnitude 9 graus que ocorreram há 17 dias. A Agência Meteorológica japonesa emitiu aviso à população costeira de Miyagi sobre a possibilidade de tsunami com ondas de 50 centímetros de altura, em média.

Usina de Fukushima passa por problemas desde o terremoto e o tsunami que atingiram o Japão.

 

A empresa que opera a central nuclear de Fukushima reconheceu nesta segunda-feira (28) que a água com alto índice de radioatividade vazou dos edifícios dos reatores, uma descoberta que pode agravar o temor de uma grande contaminação ao redor da instalação. Esta água contaminada inundou os túneis técnicos que passam sob a sala de máquinas dos reatores 1, 2 e 3."Detectamos água acumulada em poços de observação de um duto subterrâneo que desemboca no exterior do edifício do reator 2, com um nível de radioatividade superior a 1.000 milisieverts por hora", declarou um porta-voz da empresa Tokyo Electric Power (Tepco).Já haviam sido observadas mostras de água radioativa, muito provavelmente procedente dos reatores, no subsolo das salas onde se encontram as turbinas, mas é a primeira vez que os engenheiros da Tepco detectam a presença de água contaminada no lado externo.Na quinta-feira passada, três funcionários foram expostos a altos níveis de radiação quando entraram em contato com a água na sala de máquinas do reator 3, medida em 180 milisieverts por hora. Os três foram liberados do confinamento nesta segunda-feira (28), depois que os médicos não detectaram perigo imediato para a saúde.Os poços de observação dos três túneis ficam a 60 metros do Oceano Pacífico, e a água contaminada pode ter seguido até a margem, admitiu a Tepco. "Estamos verificando se a água pode ter entrado em contato direto com o mar", disse o porta-voz da empresa.Uma taxa de iodo radioativo 1.150 vezes superior à norma legal foi medida na água do mar a 30 metros dos reatores 5 e 6. A radioatividade pode ter origem nos reatores 1 a 4, os que sofreram mais danos, situados 1,5 km ao sul, onde foram registradas taxas quase 2.000 vezes acima do padrão aceitável.O bombeamento da água contaminada será complicado, já que os técnicos devem encontrar uma forma de transferir o líquido aos depósitos sem se expor a doses de radiação fatais.Quase 500 pessoas estão trabalhando na instalação, injetando água doce com a ajuda de bombas elétricas nos reatores para evitar o aquecimento do combustível, o que provocaria uma catástrofe de grande magnitude.O governo criticou a Tepco por ter anunciado no domingo que um nível de radioatividade 10 milhões de vezes acima do normal foi registrado na água que escapou do reator 2, antes de reconhecer que se tratava de uma informação equivocada."Mesmo que o cansaço das pessoas que trabalham no local possa ajudar a explicar o erro, considerando que a vigilância da radioatividade é uma condição maior para garantir a segurança, este tipo de erro é absolutamente inaceitável", declarou Yukio Edano, porta-voz do governo.A cifra alarmista foi repetida incessantemente pelos meios de comunicação do país e do mundo inteiro, agravando a psicose provocada pelo acidente na central de Fukushima 1.Na região norte do arquipélago, devastada pela catástrofe provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março, o número de vítimas continua aumentando: o balanço mais recente registra 10.901 mortes confirmados e 17.621 desaparecidos.Um novo tremor secundário potente foi registrado nesta segunda-feira a 100 km da costa de Sendai, com 6,1 graus de magnitude, sem provocar vítimas ou danos materiais.
Fonte: Equipe Click 21 com AFP  -  28/03/11

Crise Nuclear  continua....

Filosofia da liberdade

Luto pelo povo japonês.

Caros visitantes , nos colocamos oficialmente de luto pelos Japoneses e familiares brasileiros que perderam seus entes queridos nessa catástrofe natural ocorrida nesse país que tanto nos ensina em tradições, perseverança, artes marciais, sabedoria entre outras.
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 A arte de ensinar consiste em  começar  ensinando primeiro a si mesmo

Quando se aprende deve-se sempre situar a si mesmo na posição mais generosa, qual seja a de aprender com humildade, a de aprender para saber dar, para saber ensinar...